Festival Literário de Manaus encerra primeira edição com participação do público jovem

Festival aconteceu no teatro Gebes Medeiros, no Centro, e encerrou na sexta-feira (16).

 

O Festival Literário de Manaus (Flim) reuniu mais de 500 pessoas nos dois dias de evento, tendo forte presença de jovens que tiveram o primeiro contato com o mundo literário. O festival aconteceu no teatro Gebes Medeiros, no Centro, e encerrou na sexta-feira (16).

Segundo o presidente do Conselho Municipal de Cultura (Concultura), Tenório Telles, a presença dos jovens foi uma prova do real sucesso do festival que tem, entre seus objetivos, a formação de público leitor.

“Foi uma grata surpresa a presença desses jovens leitores no primeiro Flim, inclusive com crianças que foram trazidas pelos pais. Isso foi um fato impensável quando projetamos o evento”, revelou

O estudante secundarista, Eduardo da Silva, 18 anos, pela primeira vez participa de um evento literário, e ficou curioso depois de ver no jornal a realização do Flim.

“Achei tudo muito interessante, tanta gente falando e ouvindo sobre livros e como fazê-los. Não sabia que tinham tantos livros de escritores amazonenses, vou procurar ler”, disse.

A estudante Sarah Benayon, 12 anos, soube do evento e foi levada pelo seu tio, e ainda convidou mais três amigos, todos adolescentes. “Este ano já li dez livros sobre distopias, tudo em ambiente virtual, agora, depois de ver expostos tantos livros de autores locais vou procurar ler”, se comprometeu.

Eventos

Pela manhã, duas mesas-redondas e uma oficina movimentaram os mais de cem participantes. Com o tema “A Poesia – Sua Presença e Importância Num Tempo de Mutações e Despojado de Transcendência”, a primeira mesa teve a participação dos escritores Thiago Roney e Neiza Teixeira, com mediação de Susy Freitas.

Uma revelação, ganhador do prêmio Jabuti de 2018, com o Livro do Ano de poesia, o cearense morador da pequena cidade de Varjota, o poeta Mailson Furtado, dividiu a mesa com o amazonense, Jorge Bandeira, ambos, também dramaturgos.

Eles dissertaram sobre “O Diálogo das Artes – A Poesia e o Teatro como Expressões do Ser no Mundo”. Furtado retornou à tarde, ao lado do poeta e ensaísta Zemaria Pinto, na Oficina da Palavra “O Gênero Poético e seu Processo Criativo”.

Fonte: g1 AM

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