O tranquilo amanhecar deste sábado trouxe uma esperança tímida para o Monte Parnitha, uma área montanhosa perto da vibrante Atenas. Embora tenha perdido força, o incêndio florestal que atingiu a região ainda representa um desafio significativo para as equipes de resgate. Cerca de 200 bombeiros, auxiliados por aviões-pipa, trabalham incansavelmente para controlar as chamas que já mostraram seu poder devastador.
Elevados pela intensidade dos ventos que alcançam mais de 100 quilômetros por hora, os esforços para conter as labaredas são enormemente complicados. O fogo, que ameaçava se espalhar para uma respeitável reserva natural, agora parece estar controlado, embora a vigilância precise ser mantida alta.
Quais são as atuais condições do incêndio no Monte Parnitha?
Segundo o ministro da Defesa Civil, Vassilis Kikilias, “O fogo não tem uma frente ativa, mas ainda temos muito trabalho a fazer, e trabalharemos a noite toda”. A declaração, feita através das emissoras locais de televisão, sublinha a gravidade da situação, que, apesar da melhora, está longe de ser totalmente resolvida.
Impacto dos incêndios florestais na Grécia
O cenário não é isolado. A Grécia foi palco de aproximadamente 50 incêndios florestais apenas neste último sábado, evidenciando uma problemática crescente e intensificada pelo clima ardente e pelos vigorosos ventos que predominam no país. Alertas foram emitidos para que as populações evitem áreas de mata, enquanto os meteorologistas não preveem uma diminuição dos ventos antes do domingo.
Medidas preventivas adotadas após incêndios devastadores
Em resposta a esse cenário adverso, exacerbado pelos verões cada vez mais quentes e secos – efeitos atribuídos às mudanças climáticas -, o governo grego tomou medidas proativas. Novas estratégias foram implementadas incluindo o envio de um caminhão de bombeiros extra para cada novo surto de incêndio e o reforço no suporte aéreo. Além disso, a limpeza das florestas tornou-se uma prioridade para reduzir a incidência de incêndios futuros.
Este incêndio em particular traz memórias dolorosas de 2007, quando a maior parte da rica vegetação de pinheiros e abetos do Monte Parnitha foi consumida pelas chamas. O acontecimento ressalta a necessidade contínua de vigilância e preparação para enfrentar desafios naturais que, infelizmente, estão se tornando cada vez mais frequentes e intensos em nossa era de mudanças climáticas globais.
Fonte: O Antagonista
