Johnson & Johnson está disposta a pagar até US$ 6,5 bilhões para encerrar disputas judiciais

A gigante farmacêutica americana Johnson & Johnson revelou nesta quarta-feira (1º) um plano para encerrar os processos civis no caso do talco apontado como cancerígeno, e está disposta a pagar cerca de US$ 6,5 bilhões (R$ 33 bilhões) para isso.

“Desde aquela data, o grupo tem trabalhado com os advogados que representam a maioria dos demandantes para encontrar uma saída para esse litígio”, disse ele.

Nessa estrutura, a J&J concordou em pagar cerca de US$ 6,475 bilhões ao longo de 25 anos nos casos de reclamações sobre problemas ovarianos (99,75% das reclamações).

As reclamações restantes estão ligadas ao mesotelioma, conhecido como “câncer do amianto”, e são tratadas separadamente. O grupo explica que 95% desses casos já foram resolvidos com os reclamantes.

O talco em questão é acusado de conter amianto e causar câncer de ovário. A empresa continua negando essas alegações, embora tenha retirado o produto do mercado americano.

Um resumo de estudos publicados em janeiro de 2020 sobre 250 mil mulheres nos EUA não encontrou nenhuma correlação estatística entre o uso de talco nas áreas genitais e o risco de câncer de ovário.

Na década de 1970, surgiu a preocupação com a contaminação do talco com amianto, frequentemente encontrado na natureza próximo aos minerais que produzem o talco.

O grupo propôs um acordo de US$ 8,9 bilhões (R$ 44,4 bilhões em valores de 2023) em abril de 2023, para o qual 60 mil reclamantes se inscreveram. Mas um juiz de falências rejeitou a proposta.

Em 23 de janeiro, a Johnson & Johnson anunciou um acordo preliminar com um grupo de promotores de 43 estados dos EUA envolvidos no caso.

Fonte: G1

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