Universitários poderão ser voluntários durante eleições no Amazonas

Em entrevista ao A CRÍTICA, o presidente do TRE-AM, desembargador Jorge Lins, explicou que a iniciativa visa um fortalecimento técnico para o pleito deste ano. Inscritos poderão ter certificados de até 60 horas

 

Universitários de Instituições de Ensino Superior de Manaus e do interior poderão ser voluntários nas eleições deste ano. Em entrevista ao A CRÍTICA nesta sexta-feira, 8, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), desembargador Jorge Lins, explicou que a iniciativa visa um fortalecimento técnico para o pleito deste ano.

Por meio de um Acordo de Cooperação entre o TRE e as Instituições de ensino superior, o programa “agente cívico” vai possibilitar que os estudantes de Ensino Superior trabalhem como mesários durante as eleições. Ainda não há data definida para o início do cadastro, mas os interessados deverão procurar as respectivas instituições de ensino.

Cada inscrito receberá certificação de 30 horas por turno, podendo chegar até 60 horas para utilizar como atividades complementares, exigidas pelas universidades para a conclusão do curso de nível superior. Alunos de todos os cursos poderão se inscrever e o processo de inscrição de voluntariado deve iniciar na próxima semana.

De acordo com o presidente, cerca de 33 mil mesários deverão atuar nas eleições apenas na capital, Manaus. “Não temos ainda uma base de alunos. A direção de cada instituição vai receber as inscrições. Após, teremos como saber o quantitativo que teremos. Tanto em Manaus quanto no interior”, disse.

O TRE tomou iniciativa de fazer o convite a todas as instituições de ensino superior no Amazonas para que participassem de um projeto de integração das universidades com o TRE com vista às eleições.

“O projeto trata de nós utilizarmos pessoal qualificado, universitários qualificados para que atuem, para que trabalhem como mesário. E além disso para que eles possam também conhecer todo o processo eleitoral, todo o sistema de votação e como eles são formadores de opinião, que eles possam levar isso e ajudar a divulgar a segurança de todo o processo para as comunidades”, disse Lins.

(Foto: Marcus Phelippe/TRE)

A reunião aconteceu no último dia 4 e, além do Presidente, participaram a Profa. Dra.  ngela Bulbol de Lima, Pró-Reitora de Administração e Finanças da Universidade do Amazonas, a Profa. Dra. Kátia Couceiro, Vice-Reitora da Universidade Estadual do Amazonas, Profa. Gisele Vilela Lins Maranhão, Reitora da Universidade Nilton Lins, Dra. Sônia Barros de Carvalho, Diretora da ESBAM, Profa. Sandra Queiroz Barros, Coordenadora de Extensão Acadêmica da ESBAM, Profa. MSc. Cinara Cardoso, Pro-Reitora Acadêmica da FAMETRO.

“Pedimos este apoio das instituições e elas se mostraram muito solícitas e demonstraram também interesse em tomar parte em parte desse projeto onde nós vamos fazer um termo de cooperação. As bases já foram traçadas, nós já tivemos uma reunião que foi muito proveitosa essa reunião, mas obviamente teremos outra para firmar qual vai ser o papel de cada uma, de que forma isso vai ser efetivada. E o universitário tem que ter uma troca”, explicou o presidente do Tribunal.

“As portas do Tribunal estão abertas para representantes de todas as universidades que querem participar. Não há restrição alguma. As IES podem procurar o tribunal”, finalizou.

Segurança das Urnas

Jorge Lins aproveitou para salientar a segurança do método eleitoral brasileiro. “Sobre a questão da segurança das urnas para nós aqui não há nenhuma dúvida de sua segurança, mas em alguns setores, alguns segmentos infelizmente ainda pairam por conta de fake news, por conta de desinformações que foram divulgadas”, disse.

 

 

Fonte: Malu Dacio/acritica.com

 

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